Com estréia marcada para a próxima terça-feira (5), "Amor e Revolução" é a nova novela do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) que retratará a ditadura militar no Brasil. O tema é completamente inédito na história das telenovelas brasileiras.
O início da novela acontece após 47 anos da revolução que modificou profundamente a trajetória política do Brasil. O dia 31 de março de 1964 foi o marco dessa revolta que, liderada pelas Forças Armadas, resultou na deposição do Presidente da República e em longos anos de governo militarista. A trama do SBT, que vai retratar as décadas de 60 e 70, mostrará algumas passagens da importância da luta da UNE durante o período.
A grande história de amor da novela é vivida pelo militar José Guerra (Claudio Lins) e pela guerrilheira e líder do movimento estudantil Maria Paixão (Graziela Schmitt). José Dirceu, Waldir Pires, Rose Nogueira, Denise Santana Fon, Antonio Carlos Fon, Maria Amélia Almeida Teles, Carlos Eugênio Paz, Luiz Carlos Prestes Filho, Ana Bursztyn, entre outros, gravaram relatos dramáticos, nos quais falam abertamente sobre esta obscura época da história do Brasil.
Além das gravações em estúdios e na cidade cenográfica do CDT Anhanguera, "Amor e Revolução" tem locações externas, com paisagens bucólicas e espaços históricos da cidade de São Paulo. Um sítio localizado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista; uma fazenda de café, em Itu, interior de São Paulo; o Educandário Dom Duarte, na zona oeste da cidade; o Palácio dos Cedros no bairro do Ipiranga; e as Ruas do Comércio e XV de Novembro e o Largo São Franscisco, no centro da capital paulista, foram os espaços escolhidos para compor a narrativa de época de Amor e Revolução.
Imbuída de uma mensagem clara a favor da justiça, da democracia e da paz, a trama de Tiago Santiago faz uma releitura sobre um triste período da história do Brasil. A luta pelos ideais, o amor e a arte são os principais temas da novela.
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