Além das pautas nacionais da Jornada de Lutas, cada estado abordará temas relacionados a educação ligados a sua realidade
Na próxima semana, estudantes tomarão as ruas das 27 capitais do País em defesa da educação. Trata-se da Jornada de Lutas da UNE e da UBES que consiste em uma série de manifestações que acontecem entre os dias 24 a 28 de março.
Em Goiás cerca de mil estudantes tomarão as ruas da capital em defesa do passe livre para estudantes no transporte público, aumento nas bolsas universitárias, reconstrução da sede da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Goiânia (UMES) e por mais políticas de assistência estudantil.
Os estudantes se reúnem a partir das 8h, na Praça Universitária e seguem em passeata pelas ruas do centro da cidade até a Praça Cívica, onde finalizam a manifestação.
Á etapa cearense da Jornada está marcada para as 14h, na Praça da Bandeira. De lá os estudantes seguirão pelas ruas do centro da cidade até a Praça do Ferreira levantando as seguintes bandeiras: autonomia das entidades na emissão da carteirinha do estudante como forma de regulamentar o direito a meia-entrada e pela fiscalização das fundações privadas que são mantenedoras das universidades públicas.
No Amapá, os estudantes se concentram a partir das 16h, em frente a Universidade Estadual d o Amapá (UEPA) e seguirão pelas ruas do centro da cidade até a Praça da Bandeira. As principais bandeiras do estado são a luta pela construção da Casa do Estudante, que poderá oferecer moradia a estudantes de outras cidades, o passe livre para estudantes no transporte público, contra o reajuste nas tarifas, e mais vagas nas universidades públicas.
A Jornada já é uma tradição no movimento estudantil que a cada ano, sempre no mês de março, elege um tema relacionado à educação, que esteja na ordem do dia. Este ano a Jornada de Lutas elegeu as seguintes bandeiras: fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU); gestão democrática nas escolas; aumento nas verbas, com 10% do PIB para a educação; limitação do capital estrangeiro nas universidades brasileiras; mais qualidade e acesso ao ensino superior.
40 anos da morte de Edson Luis Além das bandeiras que nortearão as manifestações pelo Brasil, a Jornada também relembra os 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, assassinado no restaurante Calabouço, em 1968, pela ditadura militar que serão completados dia 28 de março. Em todo o Brasil haverá homenagens ao estudante durante as manifestações.
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